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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CAIPORA- LENDA FORA DO PARÁ

Além
::dessa existem muito mais Lenda do Curupira ou Caipora :: 


Havia um homem que era muito amigo de caçar. O maior prazer de sua vida era passar dias inteiros no mato, passarinhando, fazendo esperas, armando laços e arapucas. De uma feita, estava ele de tocaia no alto de uma árvore, quando viu aproximar-se uma vara de porcos-do-mato. Com a sua espingardinha derrubou uns quantos. No momento, porém, em que se preparava para descer, satisfeitíssimo com a caçada que acabava de fazer, ouviu ao longe os assobios do Caipora, dono, sem dúvida dos porcos que matara.

O nosso amigo encolheu-se todo em cima do jirau que armara lá na forquilha da árvore, para esperar a caça, e ficou quietinho, como toucinho no sal. Daí a pouco apareceu o Caipora. Era um molequinho, do qual só se via uma banda, preto como o capeta, peludo como um macaco, montado num porco magro, muito ossudo, empunhando um ferrão, gritando que nem um danado, numa voz muito fanhosa:
- Ecou ! Ecou ! Ecou!
Dando com os porcos mortos, estirados no chão começou a ferroá-los com força, dizendo:
- Levantem-se, levantem-se, preguiçosos! Estão dormindo?
Eles levantaram-se depressa e lá se foram embora, roncando. O último que ficou estendido, o maior de todos,  custou mais a se levantar. O Caipora enfureceu-se. Ferreou-o com tanta sustância, que quebrou a ponta do ferrão. Foi então que o porco se levantou ligeiro e saiu desesperado pelo mato a fora, no rumo dos outros. Guinchou o Caipora:
Ah! Você esta fazendo manha também? Deixe estar que você me paga. Por sua causa tenho que ir amanhã na casa do ferreiro pra consertar o meu ferrão.
E lá se foi embora, com sua voz fanhosa esganiçada:
- Ecou ! Ecou ! Ecou !
Passado muito tempo, quando não se ouviam mais nem gritos nem os assobios do Caipora, o homem desceu depressa, correndo até em casa.

No outro dia, logo cedinho, botou-se para a tenda do ferreiro, o único que havia por aquelas redondezas. Conversa vai, conversa vem, quando, lá para um pedaço do dia, com o sol já bem alto, chegou à porta da tenda um caboclo baixote, entroncado de corpo, com o chapéu de couro de sábado sobre os olhos. Foi chegando, e dirigindo-se ao ferreiro:
- Bom dia, meu amo. Você me conserta aqui este ferrão? Estou com muita pressa...
- Ih caboclo, depressa é que não pode ser, pois não tem quem toque o fole. Estou aqui até o ponto dest’hora sem trabalhar por via disto mesmo!Saltou mais que depressa o caçador, que maldara logo ser o caboclo o Caipora da véspera, o qual se desencantara para vir a casa do ferreiro, como prometera:
- Eu toco, seu mestre.
- E você sabe?
- Sempre arranjo um tiquinho. Tanto mais qu'isso não tem sabença.
O ferreiro acendeu a forja, mandando o caçador tocar o fole. O homem, então, pôs-se a tocá- lo devagar, dizendo compassadamente:
- Quem anda no mato

Vê muita coisa...
Depois de algum tempo, o cabloco avançou para ele, empurrou-o brutalmente para uma banda e disse:
- Sai daqui, que você não sabe tocar. Dá cá isso...

Começou a tocar o fole depressa, dizendo:
- Quem anda no mato,
Que vê muita coisa,
Também cala a boca,
Também cala a boca.
O caçador aí foi-se escafedendo devagarzinho, e abriu o chambre. Nunca mais atirou em porcos-do-mato, nem deu com a língua nos dentes a respeito do que vira.* * *

Uma vez, contam que ele, o manata, o Caipora chefão, encarnou numa onça pintada, que ficou azarando numa ponte que dava passagem para uma cidade e ali multava os roceiros que lá iam vender farinha e mais comestíveis, leitões e frangos. Todo o mundo, vindo à noite, tinha medo de passar naquela ponte.

Aí chamaram um benzedô mestre e curadô de quebranto, para dar jeito no lugar. Ele arranjou duas galinhas pretas, nanicas esporudas peou-as com palhas de milhos catete, pôs numa manguara e foi passar pela ponte.
O bicho investiu nele em pé e urrando como uma vaca parida. O cabra negou o corpo, puxou de uma garrucha picapau, que trazia, e pregou um perdigoto, rezado e fundido em Sexta-feira da Paixão, bem no rumo do bucho do atacante. Este gemeu, esperneou, estrebuchou e faleceu.

Era de noite. No dia seguinte, muito cedo, quando o carimbamba foi ver o que era, deparou com uma pintada macota, esticada, de banda, com a boca
ensangüentada, e isto foi uma fufuta na cidade. Toda gente queria ver o tampadinha de sarna na mesma hora e teve um suspenso que durou até o casamento dela com um turco das Arábias.

A ponte ficou livre e desembaraçada de estrepolias e encantos; porém o carimbamba, curadô e benzedô, por castigo, virou lobo e saiu disparado pelo chapadão a fora.
...E o contador concluiu a narrativa dizendo:
- Eu não tenho medo do Caipora nem do Saci, seu companheiro; pois tenho uma simpatia que é um porrete. Ali para minhãzinha eu lavo a cara com urina e dou um nó na fralda da camisa.
A muié lá em casa fomenta o imbigo com azeite e pó de fumo, todos os dias, antes de deitar para drumi.

A LENDA DO AÇAÍ

A LENDA DO AÇAÍ
Há muito tempo atrás, quando ainda não existia a cidade de Belém, vivia neste local uma tribo indígena muito numerosa.
Como os alimentos eram escassos, tornava-se muito difícil conseguir comida para todos os índios da tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional de sua tribo.
Até que um dia a filha do cacique, chamada IAÇÃ, deu à luz uma bonita menina, que também teve de ser sacrificada.
IAÇÃ ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades de sua filhinha. Ficou vários dias enclausurada em sua tenda e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.
Certa noite de lua IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua linda filhinha sorridente, ao pé de uma esbelta palmeira. Inicialmente ficou estática, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando - a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu.
IAÇÃ, inconsolável, chorou muito até desfalecer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros.
Itaki então mandou que apanhassem os frutos em alguidar de madeira, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu sua ordem de sacrificar as crianças.

A LENDA DA COBRA-GRANDE

A LENDA DA COBRA-GRANDE
Conhecida como demônio das profundezas das águas, a este monstro os índios dão o nome de Paranamaia que quer dizer Parana=rio e maia=mãe.
Esta é uma das lendas mais conhecidas da região amazônica, esta lenda conta que uma índia de uma tribo indígena da região amazônica, chamada de Zelina e que estava trabalhando na beira do rio, sentiu uma dor no ventre, conta a lenda que esta índia foi engravidada pela Sucuri e que deu a luz as margens de um rio a um casal de gêmeos que eram na verdade duas cobras: seu primeiro desejo foi de matá-las, mas procurou buscar conselho com o velho pajé que mandou jogá-las no rio e no rio foram criadas, e algum tempo depois chamados de Honorato e Maria Caninana, o primeiro chamado de Honorato não causava mal nenhum, mas sua irmão Maria Caninana era muito perversa e quando visitavam sua mãe Zelina, Caninana era a mais preferida, que de tantas maldades praticadas, seu irmão Honorato não aprovando mais as maldades praticadas de sua irmã pôs fim às suas perversidades e acabou com Maria Caninana tirando sua vida.
Em Barcarena existe um lugar conhecido como buraco da cobra grande que é atração turística do município como em outros povoados e vilas, existe a crença de que as mesmas estão situadas sobre a morada de uma cobra grande, conta a lenda que em Belém, quando foi fundada estaria sobre a casa de uma enorme cobra-grande... E daí ocorre se a cobra-grande se mexe Belém estremece e se a cobra-grande sair de seu lugar Belém irá afundar com todos os seus habitantes.
Estudos mais aprofundados no assunto, contam que a tal lenda nasceu dos primeiros missionários, que ao chegar a Belém e ouvir falar da tal cobra-grande, resolveram esmagar colocando-lhe a cabeça justamente sob os pés de Nossa Senhora a Virgem Maria, segundo a lenda a cobra-grande que aqui foi esmagada tem a sua cabeça debaixo do altar mor da Catedral da Sé e a sua calda sob o altar da Basílica. Afinal os missionários que aqui chegaram tiveram que adaptar a cultura local, queriam conquistar novos crentes, tiveram que personificar a boiúna dos indígenas esmagando-lhe a cabeça e a colocando sob o altar, a Catedral da Sé, simbolizando com isso um sinal muito parecido a virgem esmagando a serpente que era a encarnação do demônio.
De qualquer forma o átrio que inicia na catedral e termina na basílica de Nazaré tem a crença ligada, que nos mostra ser muito simbólica  a comparação com a lenda da cobra-grande, que na madrugada de 12 de janeiro de 1970 quando ocorreu um tremor de terra, muitos disseram que a cobra-grande estava se mexendo e quando ela sair do seu repouso, Belém e seus habitantes serão tragados pelas águas da Baía do Guajará. Lenda ou não, o Círio de Nazaré é uma serpente humana, uma realidade formada por mais de 2 milhões de pessoas, que se curvaram e põe-se aos pés da virgem a padroeira dos Paraenses e esta é a lenda Paraense mais conhecida da cobra-grande. Porém há história de pescador que no arquipélago do Marajó uma enorme cobra grande que costuma virar embarcações de considerável porte, comendo ou levando para o fundo dos rios os passageiros, muito temida pelos ribeirinhos, e principalmente pelos rios regionais, esta boiúna que na palavra tupi quer dizer cobra negra tem os olhos como dois faróis, que na verdade é o forte mito desta extraordinária cobra, por isto mesmo chamada de cobra-grande.

O Boto

O BOTO


A LENDA

Na mitologia Amazônica, encontramos o Boto Rosa, que tem o poder de emergir das águas do rio a noite, e se transformar num belo homem, para seduzir as muheres que se sentem atraídas pelo seu estranho fascínio. Apresenta-se sempre de terno branco e traz na cabeça um chapéu também branco para ocultar os orifícios que estão em sua cabeça e pelos quais respira. A inexistência no Brasil de dados mais concretos até o século XVIII, faz supor que a lenda seja de origem branca e mestiça, com projeções nas culturas indígenas e ribeirinhas.

A lenda do boto é no mínimo interessante. Ela está ligada aos ribeirinhos, às festas juninas, aos bailes caseiros e populares, quando então, todos se encontram para as festividades e as moças colocam seus trajes mais bonitos, se enfeitam e aproveitam para namorar enquanto seus pais conversam distraídos e alheios a tudo.
Nessas noites, geralmente de luar, o Boto aparece em forma de um homem alto, bonito, com um chapelão na cabeça e todo vestido de branco. Gentil e cavalheiro, todas as moças ficam encantadas e se deixam levar por sua beleza. E ele então, escolhe a mais bonita e a leva para a praia ou a beira do rio. E ali, tece e acontece, e o amor vinga de uma maneira, simples e direta, mas cheia de encanto e magia. Só que depois, some e nunca mais é visto pelas redondezas, e a garota carrega no ventre o fruto de uma noite de encantamento sem no entanto mostrar-se arrependida do ato consumado. Dizem que geralmente nasce um menino, o filho do Boto.

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Este vestido escolhi porque, ele representa a minha cor favorita e o preto faz o meu estilo.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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